30 de junho de 2008
terra de maconheiro e drogado
o brasil é país que mais consome maconha na américa latina. de acordo com a unodc (agência de drogas e crimes da onu) 2,6% do brasil consome maconha. o relatório não diz nada de qual a classe que mais consome, mas diz que a região sul e sudeste são as responsáveis pelo aumento de usuários da dita cuja.
no mesmo relatório é dito que houve um aumento de usuários de cocaína e de ecstasy. dizem que o aumento é o porque o brasil faz parte da rota do tráfico mundial, a droga vem da colômbia, peru e bolivia e daqui vai pra europa. em termos de cocaína o brasil só perde pros eua na américa em termos de quantidade de usuários.
no brasil a cocaína movimenta 5 bilhões de dólares. a onu estima que a cocaína represente 0,4% do pib dos países.
outro dado importante é que 6,5% da cocaína mundial transita pelo brasil e que cerca de 40 toneladas ficam no brasil para consumo o resto é desovado pelo mundo.
todos os dados da unodc (onu) são levantados com base em reportes políciais, no que foi apreendido, ou com os dados que a polícia consegue levantar. isso quer dizer que esses números podem (devem) ser bem maiores.
a cocaína é uma droga cara, o que quer dizer que o consumidor vem de classe média e classe alta.
a partir das pessoas que eu conheço, grande parte dos consumidores não são viciados, elas usam por entretenimento e em grupo.
o traficante que vende pra essas classes, não está na favela. boa parte dos vendedores são gente também de classe média ou alta que começa a comprar pros amigos e por acaso vira fornecedor. o filme "meu nome não é johnny" mostrou bem isso, além de transformar o traficante praticamente em um herói que não sabia de nada.
ano passado foi feita a primeira pesquisa do perfil do usuário de drogas e se "descobriu" que quem mais usa é a classe média.
não acho que vão começar a falar sobre quem é o consumidor de drogas no mundo. e também não acho que a polícia está muito preocupada em acabar com o consumo de substâncias ilícitas. só suspeito que esse é um caminho para a legalização de tudo, ou a sociedade vai pra um caminho totalmente contrário.
bem, veremos...