17 de março de 2010

Ensino 2010

Lutero dizia que provas são abraços de Deus. Quando situações adversas nos abatem, começamos de fato a conhecer quem nós somos, a fragilidade de nossas vidas, quem são nossas seguranças e como a vida é um “fio de prata”, que facilmente se rompe, como dizia o escritor de Eclesiastes (Ecl 12). Percebemos que nu viemos a este mundo e nu voltaremos (Jô 1:21), por mais que procuremos nos vestir de tudo e de todos, nada levamos e nada nos pode tão bem segurar e aquecer, senão a presença graciosa e única de nosso Deus, revelado em Jesus Cristo. Concluímos que a vida, que temos, é dom e presente de Deus, e é bom não tentarmos jamais tirá-la de seu cuidado.
A dor e a solidão são caminhos estranhos, ocupam e se potencializam facilmente em nossa mente e imaginação. Procuramos fazer de tudo para fugir da dor e solidão, mas neste tempo que vivemos dentro delas, percebemos, por um lado a fragilidade de nossas forças físicas e humanas, por outro lado obtemos a oportunidade única de experimentar como Deus caminha conosco e nos carrega. “Amigos de Jó” se levantam para dar a última análise teológica de Deus sobre o problema, empíricos e analistas da matéria declaram a lógica da causa e efeito do que passamos a experimentar, buscam a razão e a causa, mas na dor ninguém sabe nada, senão Deus apenas e Ele surpreende a nós e a todos. Quando a dor e a solidão abatem é hora de ligar a plenitude da fé, e deixar Deus cuidar de tudo e de todos. Não estou defendendo apatia, mas estou dizendo, deixar Deus cuidar, sem nosso atrapalho, toda a situação. Estou dizendo, quando mais nos aquietamos em Deus em nossa tragédia, tanto mais ele age e conduz tudo ao melhor para nós (Is 30:15 – Rm 8:28).
Neste momento, também experimentamos a graça da família cristã em sua oração e intercessão. Às vezes, a dor e a solidão nos roubam horizontes, fazendo-nos ver apenas a nossa própria sombra, contudo Deus nos faz ver quantos dobram conosco os joelhos em oração, nunca como dantes (1 RS 19:18, Ef 3:14-21). Verdadeiros anjos são despertados, palavras que em outros momentos nada significam, começam encher nossa boca de riso e nossa língua de cânticos, e a superabundante graça de Deus extravaga nosso coração de esperança e certezas que nenhuma resposta ou análise humana podem dar. “Eu te peço não por maravilhas e visões, Senhor, mas por força em todo dia. Ensina-me a arte dos pequenos passos” (A. Saint Exupéry).


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